A tarifa branca é uma modalidade tarifária criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, que sinaliza a variação do valor da energia conforme o dia e o horário de consumo.
Entenda como é composta a tarifa de energia elétrica.
Em vigor desde 2018, essa tarifa era oferecida, a princípio, apenas para residências e pequenos comércios com média de consumo mensal maior que 500 kWh. No entanto, desde o começo de 2020, não é mais necessário um consumo mínimo para solicitar a adesão à modalidade. A implementação da tarifa branca ocorreu da seguinte forma:
- Em 1º de janeiro de 2018, ela funcionava para novas ligações e unidades consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 500 KWh/mês;
- Em 1º de janeiro de 2019, passou a valer para unidades consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 250 KWh/mês;
- Em 1º de janeiro de 2020, foi ampliada para todas as unidades consumidoras.
Antes de optar pela nova modalidade disponível, é importante entender como ela se relaciona com as redes de distribuição de energia elétrica.
O consumo de energia elétrica e a tarifa branca
A tarifa branca reflete o uso da rede de distribuição de energia elétrica de acordo com os horários de consumo. Para entender melhor, é necessário conhecer o que são os períodos de ponta, intermediário e fora de ponta. Os valores abaixo são de acordo com a Enel Goiás:
Horário de Ponta – 17h30 às 20h30: é o período com maior demanda de energia. Se os horários de maior uso se concentram neste intervalo, com a tarifa branca, o valor cobrado na sua conta será superior ao praticado na tarifa convencional (a que você paga atualmente).
Horário Intermediário – 16h30 às 17h30 e 20h30 às 21h30: é sempre uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta. Nesse caso, o valor cobrado também será superior ao da tarifa convencional.
Fora de Ponta – 21h30 às 16h30 do dia seguinte: horários com menor demanda de energia, logo, será cobrado um valor abaixo da tarifa convencional. Clientes que concentram o uso de energia nesse período são beneficiados com a tarifa branca.
Durante o final de semana e em feriados nacionais, o valor Fora de Ponta será considerado durante todo o dia.
Quando é interessante aderir à tarifa branca?
Para chegar aos consumidores, a energia elétrica percorre uma estrutura de redes, composta por condutores, postes, entre outros. Essas redes possuem períodos de uso intenso e períodos ociosos ou com menor utilização. A função da tarifa branca é, portanto, não sobrecarregar as redes de distribuição.
Se os usuários adotarem hábitos que priorizam o uso da energia fora de ponta, a tarifa branca é econômica. Contudo, se o consumo for maior nos períodos de ponta é mais vantajoso continuar com a tarifa convencional.
Por isso, antes de optar por essa modalidade tarifária, é importante avaliar os seus hábitos de consumo elétrico. Os horários de ponta e intermediários podem deixar sua conta de energia mais cara. Segundo a Aneel, os valores variam em Goiás, da seguinte forma*:
- De 0h às 16h30: fora de ponta (R$ 0,443);
- Das 16h30 às 17h30: intermediário (R$ 0,624);
- Das 17h30 às 20h30: ponta (R$ 0,972);
- Das 20h30 às 21h30: intermediário (R$ 0,624);
- Das 21h30 às 24h: fora de ponta (R$ 0,443).
Nas cidades goianas, a tarifa convencional é R$ 0,534 por quilowatts/hora. Na modalidade comum, esse valor é cobrado independente do horário do consumo.
*valores sem impostos
Como trocar de modalidade tarifária?
Para solicitar uma nova tarifa, é necessário que o titular da Unidade Consumidora entre em contato com a sua distribuidora de energia (como a Enel ou CEB, por exemplo). O cliente que optar pela tarifa branca deverá formalizar o pedido e assinar o termo de compromisso da modalidade tarifária.
A Enel possui um simulador de tarifas para que você possa verificar a melhor tarifa para a sua conta de energia. Vale lembrar que a adesão à tarifa branca não exclui a aplicação das bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha).
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