Indústria
4 de abril de 2018

Custos operacionais de uma empresa que oneram no orçamento

Se mal gerenciados, os custos operacionais da empresa podem colocar em risco a saúde financeira dela e o crescimento em escala. Entenda os motivos.

Se você está à frente de uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, sabe que é preciso ter um bom planejamento de todos os processos para evitar desperdícios que coloquem em risco a saúde do negócio.

No post de hoje, listamos alguns custos operacionais que podem provocar aumento de gastos para você analisar se eles estão ocorrendo em sua empresa e tomar providências.

Vamos lá?

1. Desperdícios no processo produtivo

No mundo corporativo, existe um conceito desenvolvido por Taiichi Ohno (1912-1990), que foi um dos principais executivos da Toyota e criador de um sistema de gestão da montadora inovador.

Segundo Ohno, existem 7 tipos de desperdícios que podem ocorrer na rotina das empresas. São eles:

  1. Produção em excesso;
  2. Espera (alguém ou algum maquinário deveria estar produzindo, mas não está);
  3. Processamento desnecessário (ações que não precisariam ser feitas);
  4. Problemas na logística de transporte;
  5. Movimentação desnecessária de pessoas (que gastam energia em outros processos que não seja o de suas funções. Ex: passar metade do dia procurando alguma ferramenta perdida);
  6. Correção (gastar tempo, energia e recursos, e, ainda, assim, precisar refazer todo o trabalho).

Já o sétimo desperdício do processo produtivo, segundo Ohno, é o seguinte:

2. Grandes estoques

Estoque acumulado e, consequentemente mal gerenciado, é um dos custos operacionais que podem causar desperdício nas empresas.

Afinal de contas, os produtos são feitos para o consumo, e se a empresa apresenta uma grande quantidade de capital parado, é um indicador importante de um sistema com problemas.

Além disso, o estoque também pode esconder outros problemas, como a demora na detecção de defeitos, por exemplo, o que pode gerar muito retrabalho em grandes lotes.

3. Falta de produtividade

A produtividade dos colaboradores é um dos temas que mais têm gerado debates nos últimos tempos, ainda mais em época de flexibilização da carga horária. Até porque, sabemos que, numa jornada de 8 horas, dificilmente um colaborador renderá bem no decorrer de todo o período, dependendo do setor em que atua.

Nesse sentido, é imprescindível para a empresa acompanhar de perto a rotina dos colaboradores, identificar o nível de produtividade em que estão e de que forma os resultados são afetados para as metas do negócio. O ato de dar feedback, por exemplo, é muito importante para corrigir falhas de maneira pontual e, ainda, reforçar os pontos positivos de cada colaborador.

4. Manutenção de equipamentos

Levando em consideração que todos os equipamentos da empresa são importantes para o funcionamento da mesma, manutenções que demandam muito tempo podem gerar custos operacionais que farão toda diferença no planejamento produtivo e financeiro.

Por isso, muitas empresas investem na chamada “gestão da manutenção”, que nada mais é do que o processo de supervisionar o funcionamento de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações.

Dessa forma, programa-se o trabalho, controla-se os custos e garante-se a qualidade dos produtos e serviços. Atualmente, existem no mercado vários softwares de gestão da manutenção para auxiliar as empresas nesse processo.

5. Energia elétrica

Sendo a energia elétrica a base para o funcionamento de uma empresa, sem dúvidas, ela é um dos custos operacionais que mais oneram no orçamento mensal e anual. Além do mais, fora o valor pago pelo uso da eletricidade, paga-se, também, taxas, impostos e tributos que elevam ainda mais a conta dos empreendedores brasileiros.

Portanto, para assumir a dianteira da produção de eletricidade da empresa e, consequentemente, afetar positivamente todos os demais processos produtivos, o investimento em energia solar é fundamental. Dependendo da capacidade instalada, a sua empresa pode reduzir em até 95% a conta mensal, sendo que o ROI é garantido.

6. Tecnologia e segurança da informação também representam custos operacionais

Um dos custos operacionais que vêm crescendo nos últimos tempos, e que se não planejado corretamente pode onerar o orçamento, é o do setor de TI e segurança da informação.

Segundo levantamento da consultoria Gartner, os gastos mundiais com segurança da informação devem chegar a US$ 96,3 bilhões em 2018, um crescimento de 8% em relação a 2017. Na visão da consultoria, as empresas precisam investir entre 4% e 7% de seus orçamentos de TI em segurança da informação.

Segundo a Gartner, há vários fatores que precisam ser observados para os custos nesse departamento, tais como:

  • O equipamento de rede que está integrado às funções de segurança;
  • A proteção dos desktops e dos aplicativos da empresa;
  • A segurança dos serviços terceirizados ou gerenciados;
  • Os programas de privacidade;
  • Os treinamentos realizados pela empresa.

Depois de analisar todos esses custos operacionais, responda nos comentários: quais deles representam gastos que precisam ser melhor gerenciados em sua empresa? Os custos com energia elétrica, sendo a base do funcionamento dos processos, geram dor de cabeça, principalmente em épocas sazonais de maior produção?

Para saber como podemos te ajudar a minimizar esses impactos, clique aqui e entre em contato com a Yellot. Até a próxima.

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